Bombardeiro na Síria deixa 25 mortos e dezenas de feridos
Raqqa é principal reduto do grupo terrorista Estado Islâmico no país.
ONG diz que diversos feridos estão em estado grave e podem morrer.
Vinte e cinco civis morreram e dezenas ficaram feridos devido a bombardeios contra diversas regiões da cidade de Raqqa, principal reduto do Estado Islâmico (EI) na Síria, informou nesta quarta (22) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A ONG não descarta que o número de mortos aumente, pois dezenas de feridos estão em estado grave. O observatório disse desconhecer a origem dos aviões que executaram os ataques.
A ONG não descarta que o número de mortos aumente, pois dezenas de feridos estão em estado grave. O observatório disse desconhecer a origem dos aviões que executaram os ataques.
As aviações síria, russa e da coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos realizam ataques contra as posições do EI em todo o país, segundo a France Presse.
"Os ataques aconteceram um dia depois de o Estado Islâmico (EI) ter expulsado as forças do regime das zonas que controlava no sudoeste da província setentrional de Raqqa", destacou a ONG.
Quase 300 mil pessoas ainda vivem na cidade de Raqqa. Nesta região, o EI é acusado de utilizar os civis como "escudos humanos".
As tropas governamentais iniciaram em 3 de junho uma ofensiva para assumir o controle da cidade de Tabqa, vital para um posterior ataque a Raqqa. Esta foi a primeira vez que as tropas de Bashar al-Assad entraram na província desde 2014.
As forças oficiais e paramilitares do governo sírio conseguiram avançar 20 km na província antes de ser expulsas pelos jihadistas após um contundente contra-ataque.
O regime perdeu mais de 40 homens no contra-ataque dos extremistas, segundo o OSDH, uma ONG com sede no Reino Unido e que tem uma ampla rede de fontes.
Na província vizinha de Aleppo, mais ao oeste, o EI, que também resiste a uma ofensiva, executou um ataque na segunda-feira para diminuir a pressão sobre seu reduto de Manbij, cercado pela aliança árabe-curda das Forças Democráticas Sírias (FDS).
Ao menos três homens-bomba do EI atacaram na terça-feira as FDS perto da cidade, de acordo com o OSDH.
O EI controla desde 2014 Manbij, ponto estratégico para o abastecimento dos extremistas entre a fronteira turca e a cidade de Raqqa.
As tropas governamentais iniciaram em 3 de junho uma ofensiva para assumir o controle da cidade de Tabqa, vital para um posterior ataque a Raqqa. Esta foi a primeira vez que as tropas de Bashar al-Assad entraram na província desde 2014.
As forças oficiais e paramilitares do governo sírio conseguiram avançar 20 km na província antes de ser expulsas pelos jihadistas após um contundente contra-ataque.
O regime perdeu mais de 40 homens no contra-ataque dos extremistas, segundo o OSDH, uma ONG com sede no Reino Unido e que tem uma ampla rede de fontes.
Na província vizinha de Aleppo, mais ao oeste, o EI, que também resiste a uma ofensiva, executou um ataque na segunda-feira para diminuir a pressão sobre seu reduto de Manbij, cercado pela aliança árabe-curda das Forças Democráticas Sírias (FDS).
Ao menos três homens-bomba do EI atacaram na terça-feira as FDS perto da cidade, de acordo com o OSDH.
O EI controla desde 2014 Manbij, ponto estratégico para o abastecimento dos extremistas entre a fronteira turca e a cidade de Raqqa.
Em Manjib, dezenas de pessoas fugiram da cidade para escapar da violência. No domingo (19), um sírio levou sete crianças em uma moto enquanto fugia da cidade.
Os aviões da coalizão internacional antijihadista, liderada pelos Estados Unidos, também bombardeiam as posições do EI no Iraque e na Síria.