segunda-feira, 19 de setembro de 2016

19/09/2016 08h38 - Atualizado em 19/09/2016 08h51

FBI divulga foto de suspeito por atentado em Nova York

Explosão deixou 29 pessoas feridas no sábado em Manhattan.
Suspeito foi identificado como Ahmad Khan Rahami, de 28 anos.


Ahmad Khan Rahami é suspeito de ligação com atentado em Nova York (Foto: Justin Lane/EPA/AP e FBI)Ahmad Khan Rahami é suspeito de ligação com atentado em Nova York (Foto: Justin Lane/EPA/AP e FBI)
 americano de origem afegã de 28 anos é procurado pela polícia por suposta ligação no atentado que deixou 29 pessoas feridas no sábado (17) em Nova York (EUA). O suspeito foi identificado como Ahmad Khan Rahami pelo FBI (polícia federal americana).
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que o suspeito poderia estar "armado e ser perigoso".
Segundo o FBI, o último endereço conhecido de Rahami era em Elizabeth, no estado de Nova Jérsei, que fica a cerca de 25 km de NY. Nesta segunda-feira (19), foi encontrado um pacote com explosivos justamente perto de uma estação de trem na cidade de Elizabeth.
A bomba que explodiu em Nova York, na noite de sábado (17), foi montada para gerar o maior caos e destruição possível, segundo autoridades ouvidas pelo jornal “The New York Times”.
Tanto a bomba que explodiu em Chelsea quanto a que foi encontrada nas proximidades sem detonar foram feitas com panelas de pressão, luzes de natal e foram preenchidas com materiais fragmentados, segundo as autoridades americanas.
O artefato que explodiu estava cheia de pequenos “rolamentos de metal”. A segunda bomba encontrada a quatro quarteirões de distância parecia estar preenchida pelo mesmo material.
Ainda não foi divulgado nenhum motivo para os ataques. O governador de Nova York disse que a explosão em Chelsea foi um ato de terrorismo que aparentemente não tem conexões internacionais.
"Uma bomba explodindo em Nova York é, obviamente, um ato de terrorismo, mas não está ligado ao terrorismo internacional. Em outras palavras, não encontramos nenhuma conexão com o Estado Islâmico", disse Andrew Cuomo.
Bombeiros no bairro de Chelsea, em Nova York, em local onde ocorreu explosão na noite deste sábado (17) (Foto: Rashid Umar Abbasi/Reuters)Bombeiros no bairro de Chelsea, em Nova York, em local onde ocorreu explosão na noite deste sábado (17) (Foto: Rashid Umar Abbasi/Reuters)
Bombeiros no bairro de Chelsea, em Nova York, em local onde ocorreu explosão na noite deste sábado (17) (Foto: Rashid Umar Abbasi/Reuters)Bombeiros no bairro de Chelsea, em Nova York, em local onde ocorreu explosão na noite deste sábado (17) (Foto: Rashid Umar Abbasi/Reuters)

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Lira vota pela manutenção dos direitos de Dilma e diz que não condenaria uma pessoa duas vezes

Embora tenha defendido votação única, senador foi o único da bancada paraibana a apoiar manutenção dos direitos políticos da ex-presidenta

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raimundoliraO senador do PMDB, Raimundo Lira, foi o único da bancada paraibana a votar pela manutenção dos direitos políticos da ex-presidenta Dilma Rousseff, durante votação do impeachment nesta quarta-feira. Embora não tenha apoiado a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, de dividir a votação, Raimundo Lira justificou não poderia condenar a ex-presidente duas vezes.
“Manifestei-me contra a possibilidade de dividir o texto constitucional. Pela hierarquia das leis, o texto constitucional está acima de tudo, mas, já que foi dividido, votei pela cassação do mandato e pela manutenção do dos seus direitos políticos porque eu não condeno uma pessoa duas vezes”, justificou.
Para o senador, a cassação em si já é uma pena muito grande e se fosse para a ex-presidente ser condenada também a perda dos direitos políticos, que fosse por meio de votação única, como preconiza o texto constitucional. “No momento em que o presente dividiu, ele entregou essa responsabilidade aos senadores e pela minha consciência eu não condeno uma pessoa duas vezes”, disse.
Raimundo Lira acredita que a decisão poderá ser revertida no STF, como vem defendendo fortemente os senadores do PSDB, a exemplo de Cássio Cunha Lima. “Existe um respaldo jurídico muito forte porque o que houve foi o fatiamento de um texto constitucional, portanto, um recurso no STF tem todas as possibilidades jurídicas de reverter essa decisão”, disse.

Dilma declara guerra do PT a Temer e afirma: ‘Nós voltaremos’

Nesta quarta-feira, Dilma Rousseff sofreu o impeachment por 61 votos a 20, mas conseguiu não foi penalizada com a inabilitação para exercício de funções públicas.

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 Por: Blog do Gordinho


dilmaDilma Rousseff falou pela primeira vez nesta quarta-feira agora como ex-presidente da República. De vermelho e cercada por integrantes de sua tropa de choque no Senado – Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) -, a petista fez um discurso beligerante. Classificou o governo do presidente Michel Temer como “um bando de corruptos”, indicou que seguirá lutando na Justiça contra o impeachment e afirmou: “Nós voltaremos”.
“Sei que todos nós vamos lutar. Haverá contra eles a mais forme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer. Repito: a mais determinada oposição que um governo golpista pode sofrer”, afirmou Dilma. “Nós voltaremos para continuar nossas jornada rumo ao Brasil em que o povo é soberano. Saibamos nos unir em defesa de causas comuns a todos os progressistas. Proponho que lutemos todos juntos contra o retrocesso, a extinção de direitos”, prosseguiu.
Nesta quarta-feira, Dilma Rousseff sofreu o impeachment por 61 votos a 20, mas conseguiu não foi penalizada com a inabilitação para exercício de funções públicas porque não houve o mínimo de 54 votos para que essa sanção fosse imposta. Na inabilitação, ela ficaria proibida de disputar cargos eletivos, concursos públicos, integrar os quadros de empresas públicas e ser nomeada para cargos em comissão. Em seu discurso, afirmou: “Não direi adeus a vocês, tenho certeza de que posso dizer até daqui a pouco. Ou eu ou outros assumirão esse processo”.
Veja

Michel Temer assume Presidência da República

Renan abriu a sessão e, em seguida, foi executado o Hino Nacional. Temer prestou juramento constitucional e tornou-se efetivamente presidente.

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Cerca de duas horas após o fim do julgamento do processo de impeachment, o ex-vice-presidente e até então presidente interino Michel Temer (PMDB) tomou posse de forma definitiva da Presidência da República na tarde desta quarta-feira (31) em cerimônia no Congresso Nacional.
Temer chegou ao Congresso acompanhado de aliados, dos presidentes das duas casas legislativas, Renan Calheiros (PMDB-AL), do Senado, e Rodrigo Maia (DEM-RJ), da Câmara, e do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. No caminho até o plenário do Senado, ouviu-se alguns gritos de “presidente Temer”.
Renan abriu a sessão e, em seguida, foi executado o Hino Nacional. Temer prestou juramento constitucional e tornou-se efetivamente presidente.
Renan declarou Temer empossado pelo período de “31 de agosto a 31 de dezembro de 2018”.
A reportagem do UOL não identificou entre os presentes parlamentares que foram contrários ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), que ocorreu quase nove meses depois do início do processo de afastamento. Temer passou pouco mais de três meses como presidente interino.
Temer foi recebido com bastante assédio no plenário do Senado. Diversos deputados e senadores fizeram fotos e selfies com ele. Entre os que optaram pela selfie, estava a deputada Raquel Muniz (PSC-MG).
A divisória de vidro que separa a Câmara dos Deputados e o Senado foi quebrada durante a chegada dele ao Congresso Nacional. Segundo assessores do Senado, o grande número de pessoas tentando passar de uma casa para a outra causou a quebra da divisória. Ainda segundo o Senado, não houve feridos.
Hoje mais cedo, 61 senadores votaram pela condenação de Dilma pelo crime de responsabilidade, cassando o seu mandato. Vinte parlamentares foram contrários.
A ex-presidente foi cassada, mas manteve o direito de ocupar cargos públicos. Isso porque não houve votos suficientes –ao menos dois terços– para torná-la inabilitada politicamente. Em uma votação realizada logo em seguida, 42 senadores se manifestaram pela perda dos direitos políticos de Dilma, enquanto 36 votaram contra; houve três abstenções.
Dilma Rousseff foi eleita pela primeira vez como presidente em 2010 e tinha sido reeleita em 2014, ambas as vezes tendo Temer como vice em sua chapa. Em maio deste ano, ela foi afastada do cargo quando a maioria dos senadores votou pela abertura do processo de impeachment.
No início da tarde, Dilma afirmou em um duro pronunciamento feito no Palácio do Alvorada, em Brasília, que o impeachment é um “golpe parlamentar” e prometeu fazer forte oposição ao governo Michel Temer. “Eles pensam que nos venceram, mas estão enganados. Sei que todos vamos lutar. Haverá contra eles a mais firme, incansável e enérgica oposição que um governo golpista pode sofrer”, afirmou Dilma.
UOL

Em discurso na TV, Temer cita como missão reforma da Previdência e mudança na CLT

Ele afirmou que seu compromisso, no que lhe resta de tempo no poder, é “resgatar a força da economia e recolocar o Brasil nos trilhos”.

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IMG_2050Em seu primeiro pronunciamento em cadeia nacional como presidente de fato, Michel Temer (PMDB) defendeu a reforma da Previdência e mudanças na legislação trabalhista. Ele afirmou que seu compromisso, no que lhe resta de tempo no poder, é “resgatar a força da economia e recolocar o Brasil nos trilhos”.
No vídeo de cinco minutos, o presidente deixou claro que, para isso, será necessário adotar medidas impopulares. “Temos que modernizar a legislação trabalhista para garantir os atuais e gerar novos empregos”, afirmou em um dos trechos da gravação que foi ao ar por volta das 20h desta quarta-feira (31).
Ele defendeu também a reforma da Previdência, um de seus principais desafios nos próximos meses. “Para garantir o pagamento das aposentadorias, teremos que reformar a previdência social. Sem reforma, em poucos anos o governo não terá como pagar aos aposentados”, disse.
“Meu compromisso é o de resgatar a força da nossa economia e recolocar o Brasil nos trilhos. Sob essa crença, destaco os alicerces de nosso governo: eficiência administrativa, retomada do crescimento econômico, geração de emprego, segurança jurídica, ampliação dos programas sociais e a pacificação do país”, disse.
O vídeo transmitido hoje em cadeia nacional foi gravado por Temer antes da definição do impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff já que, na noite de hoje, ele viaja para a reunião do G-20 na China. A ideia é já sinalizar para o mercado internacional suas intenções para a economia.
Veja íntegra do discurso:
“Boa noite a todos!
Boa noite a todos!
Assumo a Presidência do Brasil, após decisão democrática e transparente do congresso nacional. O momento é de esperança e de retomada da confiança no Brasil.
A incerteza chegou ao fim. É hora de unir o país e colocar os interesses nacionais acima dos interesses de grupos. Esta é a nossa bandeira.
Tenho consciência do tamanho e do peso da responsabilidade que carrego nos ombros. E digo isso porque recebemos o país mergulhado em uma grave crise econômica: são quase 12 milhões de desempregados e mais de 170 bilhões de déficit nas contas públicas.
Reduzimos o número de ministérios. Demos fim a milhares de cargos de confiança. Estamos diminuindo os gastos do governo.
Para garantir o pagamento das aposentadorias, teremos que reformar a previdência social. Sem reforma, em poucos anos o governo não terá como pagar aos aposentados. Nosso objetivo é garantir um sistema de aposentadorias pagas em dia, sem calotes e sem truques. Um sistema que proteja os idosos, sem punir os mais jovens.
O caminho que temos pela frente é desafiador. Conforta nos saber que o pior já passou. Indicadores da economia sinalizam o resgate da confiança no país.
Nossa missão é mostrar a empresários e investidores de todo o mundo nossa disposição para proporcionar bons negócios que vão trazer empregos ao Brasil. Temos que garantir aos investidores estabilidade política e segurança jurídica.
Temos que modernizar a legislação trabalhista, para garantir os atuais e gerar novos empregos. O estado brasileiro precisa ser ágil. Precisa apoiar o trabalhador, o empreendedor e o produtor rural. Temos de adotar medidas que melhorem a qualidade dos serviços públicos e agilizem sua estrutura.
Já ampliamos os programas sociais. Aumentamos o valor do bolsa família. O “Minha Casa Minha Vida” foi revitalizado. Ainda na área de habitação, dobramos o valor do financiamento para a classe média. Decidimos concluir mais de mil e quinhentas obras federais que encontramos inacabadas.
O Brasil é um país extraordinário. Possuímos recursos naturais em abundância. Um agronegócio exuberante que não conhece crises.
Trabalhamos muito. Somos pessoas dispostas a acordar cedo e dormir tarde em busca de nosso sonho. Temos espírito empreendedor, dos micros empresários aos grandes industriais.
Agora mesmo, demos ao mundo uma demonstração de nossa capacidade de fazer bem feito. Os jogos olímpicos resgataram nossa autoestima diante do mundo. Bilhões de pessoas, ao redor do planeta, testemunharam e aplaudiram nossa organização e entusiasmo com o que o Brasil promoveu o maior e mais importante evento esportivo da terra.
E teremos daqui a pouco as Paralimpíadas que certamente terão o mesmo sucesso.
Presente e futuro nos desafiam. Não podemos olhar para frente com os olhos do passado. Meu único interesse, e que encaro como questão de honra, é entregar ao meu sucessor um país reconciliado, pacificado e em ritmo de crescimento. Um país que dá orgulho aos seus cidadãos.
Reitero meu compromisso de dialogar democraticamente com todos os setores da sociedade brasileira. Respeitarei também a independência entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Despeço-me lembrando que ordem e progresso sempre caminham juntos. E com a certeza de que juntos, vamos fazer um Brasil muito melhor. Podem acreditar:
Quando o Brasil quer, o Brasil muda.”