sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cássio alerta para compra de votos no Congresso; veja vídeo


O texto faz uma analogia entre a busca de aliados pelo atual governo no Congresso, uma tentativa de barrar o eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff, e o regime de “coronéis” na República Velha.

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O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) aproveitou a celebração do Dia Mundial da Saúde, nesta quinta-feira (7), para protestar contra o “quadro de calamidade pública”, que considera marcar o país neste momento.cassio
“O país tem medo do desemprego, da desassistência, da morte. É muito grave o que acontece no país. O que se vê é uma prática política deplorável, que se via na década de 30, com uma tentativa de compra de votos imoral e indecente”, lamentou Cássio.
“Voto de Cabresto”
Ao mencionar a compra de apoio político, Cássio leu trecho do editorial “Voto de Cabresto”, publicado nesta quinta pelo jornal O Estado de S.Paulo. O texto faz uma analogia entre a busca de aliados pelo atual governo no Congresso, uma tentativa de barrar o eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff, e o regime de “coronéis” na República Velha (década de 1930), quando chefes políticos locais pressionavam os eleitores a votarem em seus candidatos.
Compra de votos
Na avaliação do líder, a presidente Dilma, além de todos os outros crimes de responsabilidade praticados até o momento, também pratica mais um crime de responsabilidade.
“A presidente Dilma pratica mais um crime de responsabilidade quando, ao tentar salvar o seu mandato, compra votos no Congresso Nacional, especificamente na Câmara, leiloando ministérios, distribuindo cargos públicos. É uma vergonha o que está acontecendo no Brasil neste instante”, afirmou Cássio.
Clamor pelo impeachment
Cássio disse que a população do Brasil clama, implora, pede e exige o impeachment da presidente Dilma Rousseff do PT. Para ele, o povo precisa cobrar dos deputados o voto “sim” pela aprovação do processo de impeachment.
“É preciso que o povo cobre apoio do seu deputado nas redes sociais, nos programas de rádio, nos contatos pessoais, para que nós possamos, nessa reta final do julgamento do impeachment da presidente Dilma, na Câmara dos Deputados, ter o número de votos necessários para que esse processo chegue aqui, no Senado Federal, e possamos pôr fim a esta gravíssima crise de desgoverno, de corrupção, de abandono, de incompetência, de dor e de morte que vive o povo brasileiro”, afirmou.

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