quinta-feira, 27 de março de 2014


27/03/2014 11h18 - Atualizado em 27/03/2014 12h02
Veja lista de remédios com reajuste autorizado de até 5,68%
Governo autorizou aumentos em mais de 9 mil medicamentos.
Novos preços entram em vigor em 31 de março.
Do G1, em São Paulo


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A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo formado por representantes de vários ministérios, autorizou nesta quarta-feira (26) o reajuste de até 5,68% nos preços de mais de 9 mil medicamentos. O aumento poderá ser efetuado a partir de 31 de março e terá como referência o preço do fabricante praticado em 31 de março de 2013.
REAJUSTE DOS MEDICAMENTOS AUTORIZADOS
Categoria Reajuste
Nível 1 
Exemplos: omeprazol (gastrite e úlcera); amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias) +5,68%
Nível 2
Exemplos: lidocaína (anestésico local); risperidona (antipsicótico)
  +3,35%
Nível 3 
Exemplos: ritalina (tratamento do déficit de atenção), stelara (psiríase) e o antirretroviral Kaleta
  +1,02%
Fonte: Ministério da Saúde


As elevações de preço são autorizadas em três níveis, conforme o perfil de concorrência dos produtos. Veja abaixo os medicamentos de cada classe de reajuste. Os dados são da Anvisa.
Clique aqui para conferir a lista de medicamentos com reajuste autorizado de 5,68%
Clique aqui para conferir a lista de medicamentos com aumento autorizado de 2,35%
Clique aqui para conferir a lista de medicamentos que podem subir 1,02%
Os produtos de nível 1 tiveram aumento autorizado de 5,68%. Para os de nível 2, o novo valor pode ser 3,35% superior. Já para os de nível 3, o Ministério da Saúde informou, na quarta-feira, que o reajuste é de 1,02%. Segundo o ministério, mais de 40% dos medicamentos regulados estão na categoria nível três.
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A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. A decisão segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o aumento autorizado pode ser maior.
O ajuste de preços leva em conta a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e que ficou em 5,68%.
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Ministério da Saúde

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