18/11/2012 16h45
- Atualizado em
18/11/2012 18h19
Ataque aéreo de Israel em Gaza mata 11 civis, diz Hamas
Médicos disseram que 4 mulheres e 4 crianças estão entre os mortos.
Neste domingo, Israel interceptou três foguetes disparados contra Tel Aviv.
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Pelo menos 11 civis palestinos, incluindo quatro crianças, foram mortos
neste domingo (18), após um ataque aéreo israelense contra um prédio na
Faixa de Gaza, disse o grupo islâmico Hamas, no pior ataque por parte
do Estado judaico em cinco dias de confrontos.
Neste domingo, Israel interceptou três foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza contra a sua capital comercial, Tel Aviv. Uma pessoa foi ferida por escombros após a destruição de um dos projéteis.
Já são mais de 60 palestinos mortos desde quarta-feira (14), início da operação "Pilar Defensivo", enquanto três israelenses perderam a vida por foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse neste domingo que, mesmo que Israel tenha o direito de se defender, seria "preferível" evitar uma invasão terrestre que provocaria uma escalada militar na Faixa de Gaza, um estreito densamente povoado.
A ofensiva terrestre poderia criar mais vítimas e provocar uma condenação internacional, disse Obama.
Um porta-voz do Ministério do Interior em Gaza, controlado pelo Hamas, que um míssil israelense destruiu um prédio de três andares, matando 11 pessoas, todas civis. Médicos disseram que quatro mulheres e quatro crianças estão entre os mortos. O Exército israelense não comentou imediatamente.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que ele já tinha assegurado aos líderes mundiais de que Israel estava fazendo todo o possível para evitar mais mortes de civis em ataques contra o Hamas.
No dia mais mortal da atual ofensiva na Faixa de Gaza, aumentaram os esforços diplomáticos para conter o escalonamento do conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas. Na terça-feira, uma delegação de ministros da Liga Árabe deve chegar a Gaza para avançar nos diálogos.
Já o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, chegará ao Egito na segunda-feira (19) para negociações junto ao presidente Mohamed Morsi e outras autoridades.
Israelenses e palestinos entraram no quinto dia consecutivo de ofensiva na madrugada deste domingo (18) após a marinha de Israel bombardear o litoral de Gaza. Pelo menos sete palestinos morreram, entre eles três crianças.
Dois prédios ocupados por grupos de mídia no centro da Cidade de Gaza foram atingidos pelos bombardeios israelenses, deixando oito jornalistas palestinos feridos. Um fotógrafo sofreu graves ferimentos na perna, que precisou ser amputada.
Um dos prédios atingidos nos ataques abriga a estação de TV do Hamas, Al-Quds TV. O mesmo prédio também abriga outros meios internacionais, como as britânicas Sky News e ITN, e abrigava até o ano passado o escritório da BBC em Gaza.
A Associação de Correspondentes Estrangeiros do Oriente Médio pediu esclarecimentos ao Exército de Israel e questionou a razão de um prédio com jornalistas ter sido atacado.
O Exército israelense indicou que o bombardeio estava dirigido contra "dois locais da comunicação operacional do Hamas identificados com informação precisa dos serviços de inteligência".
"A fim de minimizar o dano a pessoas não envolvidas, o Exército só atacou os aparelhos de comunicação que estavam localizados no teto do edifício, e não a instalação de operações do Hamas, situada em um dos andares", detalhou em comunicado.
Possível avanço por terra
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que o país está preparado para aumentar significativamente sua ofensiva sobre Gaza.
“Estamos cobrando um preço alto do Hamas e das organizações terroristas, e as Forças de Defesa israelenses estão preparadas para uma siginificante expansão da operação”, disse Netanyahu no início do conselho de ministros. "Os soldados estão preparados para qualquer atividade que possa ser levada adiante."
Netanyahu, entretanto, não deu detalhes sobre a operação nem comentou sobre a possibilidade de uma ofensiva terrestre.
Israel deixou na sexta-feira 75 mil reservistas em alerta e iniciou a incorporação de outros 16 mil ao contingente do Exército, reforçando os temores de que uma ofensiva terrestre seja iminente.
Cratera em prédio atingido por ataque que deixou 11 mortos em Gaza (Foto: Marco Longari/AFP Photo)
Palestinos tentam localizar crianças atingidas por ataque (Foto: Marco Longari/AFP Photo)
saiba mais
Israel sinalizou que uma possível invasão terrestre na área controlada
pelo Hamas poderia ser o próximo passo para uma maior ofensiva, buscando
interromper ataques com foguetes por militantes palestinos no Estado
judeu.- Obama diz que apoia totalmente o direito de defesa de Israel
- Imprensa estrangeira em Israel critica ataque a sedes jornalísticas em Gaza
- Ban Ki-moon visitará Egito para negociações na segunda-feira
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Neste domingo, Israel interceptou três foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza contra a sua capital comercial, Tel Aviv. Uma pessoa foi ferida por escombros após a destruição de um dos projéteis.
Já são mais de 60 palestinos mortos desde quarta-feira (14), início da operação "Pilar Defensivo", enquanto três israelenses perderam a vida por foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse neste domingo que, mesmo que Israel tenha o direito de se defender, seria "preferível" evitar uma invasão terrestre que provocaria uma escalada militar na Faixa de Gaza, um estreito densamente povoado.
Um porta-voz do Ministério do Interior em Gaza, controlado pelo Hamas, que um míssil israelense destruiu um prédio de três andares, matando 11 pessoas, todas civis. Médicos disseram que quatro mulheres e quatro crianças estão entre os mortos. O Exército israelense não comentou imediatamente.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que ele já tinha assegurado aos líderes mundiais de que Israel estava fazendo todo o possível para evitar mais mortes de civis em ataques contra o Hamas.
No dia mais mortal da atual ofensiva na Faixa de Gaza, aumentaram os esforços diplomáticos para conter o escalonamento do conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas. Na terça-feira, uma delegação de ministros da Liga Árabe deve chegar a Gaza para avançar nos diálogos.
Já o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, chegará ao Egito na segunda-feira (19) para negociações junto ao presidente Mohamed Morsi e outras autoridades.
mapa gaza 16/11 (Foto: 1)
Ataques a sedes jornalísticas Israelenses e palestinos entraram no quinto dia consecutivo de ofensiva na madrugada deste domingo (18) após a marinha de Israel bombardear o litoral de Gaza. Pelo menos sete palestinos morreram, entre eles três crianças.
Dois prédios ocupados por grupos de mídia no centro da Cidade de Gaza foram atingidos pelos bombardeios israelenses, deixando oito jornalistas palestinos feridos. Um fotógrafo sofreu graves ferimentos na perna, que precisou ser amputada.
Um dos prédios atingidos nos ataques abriga a estação de TV do Hamas, Al-Quds TV. O mesmo prédio também abriga outros meios internacionais, como as britânicas Sky News e ITN, e abrigava até o ano passado o escritório da BBC em Gaza.
A Associação de Correspondentes Estrangeiros do Oriente Médio pediu esclarecimentos ao Exército de Israel e questionou a razão de um prédio com jornalistas ter sido atacado.
O Exército israelense indicou que o bombardeio estava dirigido contra "dois locais da comunicação operacional do Hamas identificados com informação precisa dos serviços de inteligência".
"A fim de minimizar o dano a pessoas não envolvidas, o Exército só atacou os aparelhos de comunicação que estavam localizados no teto do edifício, e não a instalação de operações do Hamas, situada em um dos andares", detalhou em comunicado.
Possível avanço por terra
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que o país está preparado para aumentar significativamente sua ofensiva sobre Gaza.
“Estamos cobrando um preço alto do Hamas e das organizações terroristas, e as Forças de Defesa israelenses estão preparadas para uma siginificante expansão da operação”, disse Netanyahu no início do conselho de ministros. "Os soldados estão preparados para qualquer atividade que possa ser levada adiante."
Netanyahu, entretanto, não deu detalhes sobre a operação nem comentou sobre a possibilidade de uma ofensiva terrestre.
Israel deixou na sexta-feira 75 mil reservistas em alerta e iniciou a incorporação de outros 16 mil ao contingente do Exército, reforçando os temores de que uma ofensiva terrestre seja iminente.
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