sábado, 30 de março de 2013


30/03/2013 15h40 - Atualizado em 30/03/2013 17h18


Hospital da PB usa macas do Samu e 



impede que órgão atenda urgências


Trauma de João Pessoa estava sem leitos, diz supervisão administrativa.

Problema afetou atendimentos do Samu na Grande João Pessoa.

Do G1 PB com TV Cabo Branco
Comente agora
Um grande fluxo de pacientes na noite de sexta-feira (29) e madrugada deste sábado (30) no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa causou um transtorno nos atendimentos de emergência realizados pelo Samu, Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Região Metropolitana da capital. Segundo os próprios socorristas, os atendimentos não estavam podendo ser feitos porque faltavam macas.
Devido a falta de leitos, o Hospital de Trauma estava retendo e usando as macas para acomodar os pacientes trazidos pelo Samu. Em entrevista a TV Cabo Branco, o socorrista Airton Xavier explicou que justamente em uma sexta-feira santa, os socorristas do Samu estavam passando por um calvário, sem poder efetuar as ocorrências.
“Todos nós estamos neste calvário, justamente em época de semana santa. Nós que somos socorristas ficamos aflitos porque são muitos acidentes, a cidade toda dependendo da gente, e a gente aqui (no Trauma) literalmente de braços cruzados querendo ajudar a sociedade”, relatou Aírton Xavier. Enquanto o Samu permanecia sem poder atender os chamados, feridos chegavam em carros particulares ou ambulâncias menores.
O supervisor admnistrativo na noite de sexta e madrugada deste sábado, Ranieri Marques, informou à TV Cabo Branco, ainda no final da noite de sexta, que naquele momento o hospital estava lotado. Segundo ele, durante esse período estavam sendo feitos 30 atendimentos em média, enquanto em um plantão de rotina são feitos cerca de 20 atendimentos. A administração estava providenciando leitos extras no Hospital Treze de Maio, para que pacientes fossem transferidos e as macas do Samu liberadas.
G1 tentou entrar em contato com a Supervisão Administrativa na tarde deste sábado, com o objetivo de saber se os leitos extras haviam sido conseguidos no Hospital Treze de Maio, mas a supervisora administrativa no plantão informou que posicionamentos sobre o hospital só poderiam ser dados através da assessoria de comunicação. O G1ligou para a assessoria do hospital, mas as ligações não foram atendidas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário