domingo, 15 de junho de 2014


    15/06/2014 
jampaNa última quarta-feira (15), a Procuradoria Geral de João Pessoa ingressou uma ação cível por danos ao erário, na 5ª Vara da Fazenda Pública contra a empresa Ideia Digital, pedindo ressarcimento no valor de R$ 1,5 milhão, em decorrência das fraudes constatadas no projeto Jampa Digital.
De acordo com o presidente da comissão, o procurador Alex Maia Duarte, o valor do ressarcimento é referente à contrapartida municipal para implantação do projeto. A ação foi movida em desfavor da empresa Ideia Digital, vencedora do processo licitatório para implantação do Jampa Digital, e seus sócios, Mario Wilson do Lago Júnior, Paulo de Tarso Araújo Sousa e Cristiano Galvão Brochado.
O trabalho da comissão também constatou que todos os servidores envolvidos no esquema fraudulento não prestam mais serviços à Prefeitura de João Pessoa. Eles teriam sido exonerados nas gestões do ex-prefeito Luciano Agra e na atual gestão, do prefeito Luciano Cartaxo.
Cópias do relatório emitido pela comissão foram encaminhadas ao Ministério Público da Paraíba (MPPB), para que seja instaurado inquérito criminal, e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). A comissão analisou basicamente o resultado das investigações feitas pela Polícia Federal (PF), que em 2012 deflagrou a operação Logoff, e da Controladoria Geral da União (CGU).
A proposta do projeto Jampa Digital era transformar João Pessoa na primeira capital digital do país, monitorada por câmeras, com escolas informatizadas e acesso grátis à web em praças públicas e na orla.
No inquérito do Jampa Digital a PF indiciou 23 pessoas por supostas irregularidades no projeto. A investigação concluiu que recursos do Jampa Digital, na ordem de mais de R$ 1 milhão, foram desviados para financiar a campanha do governador Ricardo Coutinho.

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