segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Veja uma boa noticia mas para quem mora em são paulo.


18/02/2013 20h18 - Atualizado em 18/02/2013 20h18

Queda na indústria leva empregos para outros setores em São José

Comércio e Serviços foi o setor que mais empregou na cidade em 2012.
Para especialista, terceirização na indústria ajuda a alta nos índices.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
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A queda no número de vagas no setor industrial em São José dos Campos tem gerado oportunidades para a criação de novos negócios. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, no ano passado, a cidade abriu menos vagas de emprego que em 2011. Foram 991 postos contra 709 e o setor que mais contratou foi o de Comércio e Serviços.
O economista Guaraci Morais explica que a indústria é importante, porém em uma análise mais ampla, verifica-se que a maior dos postos de trabalho realmente está nos demais setores da economia. “As indústrias são representativas quando você pega em números de exportação, em produção, ela tem a sua importância. Mas, a gente deve lembrar que tanto a indústria automobilística, como a aeronáutica, de tecnologia, elas empregam sim, 20, 30 mil pessoas, mas isso em um universo de 600 mil pessoas da cidade, percebe-se que ela não ocupa a maior parte dos empregados”, explicou.
Ainda de acordo com Guaraci, o setor de serviços cresce também pela própria terceirização da indústria. Se antes ela tinha no seu quadro porteiro, auxiliar de serviços gerais, limpeza e manutenção como industriários, atualmente, ela contrata essa mão de obra de outra empresa. “Esse empregado, antes industrial, ele passa a ser um empregado de prestação de serviços, uma área comercial, então tem essa migração. O piso industrial é mais alto, o piso prestação de serviços é mais baixo. Então, muitas vezes com um emprego na indústria eu contrato três na prestação de serviço no mesmo custo”, reiterou o economista.

O negócio próprio marcou uma virada profissional na vida da engenheira Maria Inês Osório. Em 2011, ela fez parte dos mais de quatro mil cortes de funcionários da Embraer. Até então, haviam sido 11 anos de experiência no ramo industrial. Mas, agora, ela vive outra realidade. Inês decidiu apostar todas as fichas em um escritório de engenharia civil e em uma loja de pisos e revestimento.
“Para quem esteve sempre na indústria é um pouco difícil. Dentro da indústria, você passou o crachá, você está recebendo e aqui fora, você tendo seu negócio você tem que correr atrás, não tem sábado, não tem domingo, feriado, não tem hora de ir embora. A gente entra cedo, sai tarde, mas compensa. Você leva umas cabeçadas, uns balões, mas é uma área lucrativa, você tem que lutar muito, trabalhar muito”, contou.
Há dois anos, Marcelo Torres Braga deixou de ser motorista de ônibus para se tornar eletricista e não tem patrão. Agora, passou a gerar empregos, e, segundo ele, nunca faltou serviço. “No início começou baixo e a gente foi divulgando, botamos anúncio no site e hoje em dia a gente está com bastante cliente. A gente está com 186 clientes cadastrados”.
A família Bispo trabalha unida em uma marcenaria. A pequena empresa de móveis planejados começou com o pai e agora emprega os filhos. “Os clientes vêm através de internet, através da publicidade, da propaganda da nossa empresa e a indicação do boca a boca mesmo. Um cliente satisfeito, ele acaba trazendo outros clientes para a gente”, explicou Wellington Bispo.
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