Após ser chamado de "bicha" e levar tapa no rosto jovem mata homem a facadas
Célio José do
Carmo, de 42 anos, foi morto a facadas na noite de segunda-feira (27) e o
corpo dele foi encontrado ontem à noite (28), por volta das 23h, pela
Polícia Militar (PM). O acusado pelo homicídio, Cláudio Conceição
Salvador, de 22 anos, foi preso e confessou o crime, que aconteceu numa
residência, na Rua Doutor Fauze Saueia, no Bairro Jardim Los Angeles, em
Campo Grande (MS).
De acordo com
informações do boletim de ocorrência, Célio trabalhava num terminal
rodoviário e no bar de uma borracharia, localizado na Avenida Gury
Marques, onde Cláudio também trabalhava. O acusado morava com a vítima
há um tempo e os dois teriam discutido na segunda-feira.
Cláudio
confessou à polícia que havia consumido droga na sala da residência,
quando Célio chegou e disse que também queria usar entorpecente. O jovem
afirmou que houve uma discussão entre os dois e Cláudio deu um tapa no
rosto dele.
Na versão do
autor, ele ameaçou a vítima de morte, porém Célio não se intimidou e o
chamou de “bicha”, “bundão”, e que não teria coragem de matá-lo. Cláudio
então pegou uma faca na cozinha e ameaçou novamente Célio, que tentou
bater nele e foi surpreendido com um golpe "mata-leão" desferido pela
vítima. O acusado levou Célio para o quarto, o imobilizou e desferiu
cerca de cinco golpes de faca no pescoço do homem e, ao ver que Célio
ainda respirava, colocou um pedaço de pano em sua boca. No entanto, a
perícia constatou sete perfurações na nuca e uma no rosto da vítima.
Depois de
constatar que o homem já estava morto, Cláudio tomou banho, assistiu
televisão e foi dormir. Ele disse à polícia, que se levantou às 8h e
caminhou até a saída de Cuiabá da Capital, parou numa borracharia e
pediu para passar a noite ali.
O proprietário
da bocharia acionou a Polícia Militar, depois que o acusado comentou que
havia matado uma pessoa. Ele foi preso, confessou o crime e que a faca
utilizada no homicídio foi deixada atrás do cesto de lixo do banheiro da
residência. Questionado se teria algum envolvimento amoroso com a
vítima, o autor negou e relatou somente que “não aceitava levar tapa na
cara” e estava sob efeito de droga.
No bolso da
vítima foram localizadas duas lâminas de cheques no valor de R$ 2 mil
cada. Segundo o dono da borracharia, onde Célio trabalhava, os cheques
são provenientes da venda de pneus do comércio.
Correio do Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário