quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Teria que pegar prisão perpetua! ou a pena de Morte


Acusado de matar 42 meninos no MA e no PA é condenado a 29 anos de prisão

Aliny Gama
Do UOL, em Maceió
Compartilhe1814
 Imprimir Comunicar erro

  • TJMA
    O ex-mecânico de bicicletas Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, 50, foi condenado a 29 anos de prisão pela morte de um adolescente de 13 anos, ocorrida em 2000
    O ex-mecânico de bicicletas Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, 50, foi condenado a 29 anos de prisão pela morte de um adolescente de 13 anos, ocorrida em 2000
Acusado de assassinar pelo menos 42 garotos no Maranhão e no Pará, o ex-mecânico de bicicletas Francisco das Chagas Rodrigues de Brito, 50, foi condenado a 29 anos de prisão pela morte de um adolescente de 13 anos, ocorrida em 2000.
O julgamento ocorreu nesta terça-feira (14), na 9ª Vara Criminal de São Luís, especializada no julgamento de crimes contra crianças e adolescentes. Esta é a 12ª condenação de Brito. Suas penas já somam mais de 414 anos de reclusão.
Ele é interno do Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde 2004 e se recusou a ir ao julgamento, mesmo tendo sido intimado.
Considerado o maior assassino em série do Brasil, ficou conhecido por matar pelo menos 42 meninos entre 1991 e 2003 – 30 moravam em São Luís e na região metropolitana da capital; outros 12 são do Pará. As vítimas tiveram os corpos mutilados e os órgãos genitais cortados.
Segundo o TJMA (Tribunal de Justiça do Maranhão), um laudo pericial confirmou que o condenado tem transtornos mentais e de personalidade e poderia cometer novos crimes.

O julgamento

Nenhum familiar do adolescente assassinado, que teve a identidade preservada, compareceu ao julgamento, realizado no Fórum Desembargador Sarney Costa, no bairro do Calhau.
O Conselho de Sentença acatou a tese do Ministério Público Estadual de que Brito cometeu homicídio doloso (com intenção de matar), qualificado por tortura, crueldade (emasculação) e sem possibilidade de defesa da vítima.
Também havia a acusação de ocultação de cadáver, mas a Corregedoria de Justiça do TJMA considerou que esse crime já prescreveu.
O juiz José Afonso Bezerra negou ao réu, que está preso, o direito de recorrer da sentença em liberdade.

O crime de 2000

Segundo a denúncia do MP, Brito era conhecido da família do adolescente, porque já havia trabalhado como ajudante de pedreiro com o pai do garoto. Brito saiu com o jovem para caçar passarinhos na mata do Povoado de Santana, próximo ao Residencial José Reinaldo Tavares.
Ao chegar ao local, por volta das 18h, matou o menino a coronhadas de espingarda, cortou dois dedos da mão esquerda e os órgãos genitais da vítima e depois escondeu o corpo.
O corpo foi encontrado um mês depois. Brito chegou a ajudar a família da vítima nas buscas.
Ampliar


Relembre crimes e julgamentos brasileiros famosos57 fotos

28 / 57
A engenheira Patrícia Amieiro Franco, 24, desapareceu em 14 junho de 2008, depois de sofrer um acidente automobilístico na saída do túnel do Joá, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A polícia nunca encontrou o corpo da engenheira. Quatro policiais militares são acusados de homicídio qualificado e ocultação do corpo Leia maisReprodução/Agência O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário