quinta-feira, 11 de abril de 2013


Agencia EFE 11/04/2013 02h00 - Atualizado em 11/04/2013 07h01

Em meio a ameaças, Kim celebra um ano no poder na Coreia do Norte

TV estatal transmitiu documentário sobre o jovem e polêmico ditador.
Fechado regime comunista ameaça EUA e Coreia do Sul militarmente.

Do G1, em São Paulo
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A Coreia do Norte celebra nesta quinta-feira (11) o primeiro aniversário de Kim Jong-un como secretário-geral do Partido dos Trabalhadores.
"A escolha de Kim Jong-un, nosso companheiro, como primeiro-secretário, foi um grande evento político e um ponto de inflexão nos esforços para consolidar o Partido e construir uma nação poderosa", indicou um editorial do jornal "Rodong Sinmun", publicado pela única formação política do fechado país comunista.
Kim Jong-un manuseia pistola durante treinamento do exército (Foto: KRT via Reuters)Kim Jong-un manuseia pistola durante treinamento do exército. (Foto: KRT via Reuters)
Além disso, a televisão do regime transmitiu nesta quinta um documentário que mostra Kim Jong-un em diversos eventos do regime durante esse último ano.
Em um deles, o líder aparece observando de binóculo possíveis alvos militares nas ilhas fronteiriças com a vizinha Coreia do Sul.
"A história nunca viu um dirigente socialista como ele", afirmou o jornal, que classificou Kim como "o homem número 1 em convicção e vontade", além de glorificar o sucesso do lançamento de um satélite em dezembro e do teste nuclear de fevereiro.
Enquanto isso, Seul e Washington vigiam de perto o possível teste de mísseis da Coreia do Norte, que, segundo os serviços de inteligência dos dois países, pode acontecer a qualquer momento.
O regime de Kim Jong-un pode estar deslocando intencionalmente seus mísseis na costa leste para dificultar os trabalhos de inteligência dos aliados, que tentam prever quando ocorrerá o lançamento e desdobram radares e sistemas interceptadores para casos extremos.
Os EUA também pediram que China e Rússia usem a influência política que têm sobre Pyongyang para convencer os norte-coreanos a baixarem o tom.
Soldadas norte-coreanas patrulham as margens do Rio Yalu, próximo à cidade de Sinuiju, na fronteira com a China em Dandong, nesta quinta-feira (11) (Foto: Jacky Chen/Reuters)Soldadas norte-coreanas patrulham as margens do Rio Yalu, próximo à cidade de Sinuiju, na fronteira com a China em Dandong, nesta quinta-feira (11) (Foto: Jacky Chen/Reuters)

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