Do UOL, em São Paulo
A companhia aérea malaia informou que estavam a bordo do voo MH17 154 holandeses, 43 malaios (incluídos os 15 membros da tripulação), 27 australianos, 12 indonésios, nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e outros 41 que não tiveram sua nacionalidade confirmada. Não há sobreviventes. A autoria do disparo ainda é investigada, mas separatistas russos são os principais suspeitos.
"Pedimos a todas as partes envolvidas, a Rússia, os separatistas pró-russos e a Ucrânia, que apoiem um cessar-fogo imediato", afirmou em comunicado o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
O porta-voz oficial enfatizou que a suspensão das hostilidades permitirá o acesso "seguro e sem restrições" dos investigadores internacionais ao local do acidente "para facilitar a recuperação dos corpos".
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18.jul.2014
- Jornalista fotografa o local da queda do Boeing 777 da Malaysia
Airlines perto de Grabovo, na região de Donetsk, leste da Ucrânia, nesta
sexta-feira (18). Líderes mundiais exigem uma investigação
internacional sobre o abate do voo MH17, que levava 298 pessoas a bordo
de Amsterdã a Kuala Lumpur, sobre território ucraniano em disputa entre
governo e separatistas russos. Os EUA pediram um cessar-fogo imediato na
região após a tragédia Maxim Zmeyev/Reuters
Além disso, destacou que o papel de organizações internacionais como as Nações Unidas e a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa pode ser "particularmente relevante" neste esforço.
Antecipou que Washington trabalhará com os países envolvidos e seus parceiros nas organizações internacionais citadas "nas próximas horas e dias" para determinar o melhor caminho a ser seguido. Também insistiu que "é vital" não manipular nenhuma prova e que "todas as evidências potenciais e os destroços no local do acidente permaneçam intactos".
"Os EUA estão preparados para auxiliar, de forma imediata, qualquer investigação internacional, inclusive através de recursos oferecidos pelo Conselho Nacional de Segurança no Transporte e pelo FBI [polícia federal dos Estados Unidos]", garantiu Earnest.
Também declarou que, mesmo antes de ter acesso a todas as provas, está claro que o acidente aconteceu no contexto de uma crise na Ucrânia "encorajada pelo apoio russo aos separatistas, inclusive através do fornecimento de armas, equipamentos e treinamento".
Destacou que o incidente evidencia a "urgência" para que a Rússia tome "passos concretos e de forma imediata" para reduzir a violência na Ucrânia e apoiar um cessar-fogo durável.
Os serviços de inteligência dos EUA consideram que o avião foi atingido por um míssil terra-ar, mas não puderam confirmar ainda a origem do projétil que derrubou a aeronave.
"Não foi um acidente, [o avião] explodiu no céu", disse o vice-presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, durante um discurso nesta quinta-feira em Detroit, no Estado americano do Michigan.
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