Rebeldes pró-russos liberam acesso parcial ao local da queda do voo MH17
Rebeldes pró-russos permitiram neste sábado (19) o acesso de monitores internacionais e jornalistas à área onde caiu o voo MH17 da Malaysia Airlines, embora homens armados ainda impeçam a aproximação a alguns dos destroços.
No local ainda está a maioria dos corpos das vítimas do avião que caiu no leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo na última quinta-feira (16).
"Não fotografem as pessoas. Estão avisados. Não quero ver ninguém focando nos rostos senão quebro as câmeras", disse o comandante insurgente que garante a segurança na zona chamada Ugriumi.
A garantia da segurança no local e a preservação das evidências é crucial para que os investigadores tentem descobrir as causas do acidente, embora algumas autoridades tenham sugerido que o cenário da queda já foi comprometido nos dois últimos dias.
"Agora tivemos a possibilidade de ver um pouco mais desse cenário um tanto extenso. Observamos a situação aqui da maneira como nos foi apresentada", disse Alexander Hug, vice-monitor-chefe da missão de monitoramento especial enviada à Ucrânia pela Organização para a Segurança e Cooperação da Europa.
Kiev denunciou hoje que os rebeldes que controlam a zona levaram 38 corpos em caminhão a Donetsk, o que levou às autoridades malaias a exigir que se impeça o acesso de intrusos ao campo para permitir uma investigação objetiva do ocorrido.
Embora não tenha declarado um cessar-fogo propriamente dito, apesar das insistentes reivindicações internacionais, e de vez em quando serem ouvidos disparos, de fato rege uma espécie de trégua desde que aconteceu o acidente.
Os rebeldes e as forças governamentais que se enfrentam desde abril se comprometeram a facilitar os trabalhos de resgate em um raio de 20 quilômetros ao redor de Grabovo.
(Com Agências)
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