terça-feira, 31 de março de 2015

Mais de 500 mil alunos ficam sem aula por conta de paralisação de professores

Desde ontem, os servidores estaduais estão paralisados e programam para a tarde de hoje uma Assembleia Geral para decidir se entrarão ou não em greve.
 Por: Rebeca Carvalho


M2081S-1029
Mais de 500 mil alunos ficarão sem aula nesta terça-feira (31) na Paraíba devido à paralisação dos professores do estado e à greve da categoria na Prefeitura de João Pessoa.

Desde ontem, os servidores estaduais estão paralisados e programam para a tarde de hoje uma Assembleia Geral para decidir se entrarão ou não em greve.
Representantes da categoria se reuniram ontem com o governador Ricardo Coutinho (PSB) que garantiu estudar a antecipação da segunda parcela do reajuste concedido no início deste ano, prevista para ser paga no mês de outubro.
Os professores reivindicam o cumprimento do pagamento do piso nacional do magistério e a revisão no Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR).
Já os educadores de João Pessoa decidiram manter a greve, apesar de a Justiça ter decretado a ilegalidade do movimento. Eles cobram um reajuste de 16% retroativo a janeiro, para ativos e aposentados e atualização do pagamento do piso salarial nacional para os professores prestadores de serviço (PS), reajuste no mesmo percentual na data base para os funcionários da educação e modificações do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), dentre elas a garantia do afastamento para cursar pós-graduação sem perdas, com ampliação do tempo das licenças e a progressão funcional para quem está em estágio probatório.
A Prefeitura da Capital chegou a oferecer uma contraproposta de 3% e se comprometeu com a formação de uma comissão que avalie o desenvolvimento do repasse do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb). Pelo que foi acordado, uma renegociação do percentual oferecido poderá ser feito no mês de agosto caso haja melhoria no volume de repasse dos recursos.
Além disso, os professores de Cabedelo e técnicos de oito campi da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) também estão em greve.

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